Óleos essenciais: mecanismo de ação na microbiota intestinal das aves

Óleos essenciais para aves

Por Guilherme Pimenta – Analista Técnico Comercial MCassab

Introdução

A agroindústria brasileira tem se destacado a cada ano, representando uma enorme significância na economia mundial. No ano de 2022 o Brasil produziu 14,524 milhões de toneladas de carne de frango, 4,983 milhões de toneladas carne suína e 52 bilhões de unidades ovos (Associação Brasileira de Proteína Animal – ABPA, 2023).

Boletim Técnico Aves da Associação Brasileira de Proteína Animal

Problemas respiratórios na suinocultura são comuns e impactam o desempenho dos animais.

 

O uso exclusivo de agentes antimicrobianos como prevenção tem gerado preocupações sobre resíduos na carne suína e resistência bacteriana.

A produção industrial, caracterizada por otimizar e minimizar os custos do sistema, ficou mais susceptível a desafios sanitários, levando a necessidade de inclusão de antimicrobianos na alimentação animal. Entretanto, em função da possibilidade de estarem envolvidos nos processos de resistência bacteriana com impacto na saúde pública, o mercado vem buscando alternativas mais sustentáveis e naturais para substituir ou reduzir estes fármacos de forma que não haja perda de capacidade produtiva dos plantéis. Entre tais opções, temos os óleos essenciais.  

Óleos Essenciais

Os óleos essenciais constituem-se de substâncias voláteis, geralmente lipofílicas (SIMÕES & SPITZER, 1999), cujos componentes incluem hidrocarbonetos terpênicos, álcoois simples, aldeídos, cetonas, fenóis, ésteres, ácidos orgânicos fixos, etc, em diferentes concentrações, nos quais um composto farmacologicamente ativo é majoritário. Por exemplo, no orégano, temos o carvacrol (3 a 17%); no tomilho, o timol (40%) e na canela, o cinamaldeído (75%) (FARMACOPEA ITALIANA, 1998). As diferentes classes de princípios ativos conferem efeitos benéficos como atividade antimicrobiana, antioxidante, antiviral, anti-inflamatória, antifúngica, antisséptica (NOLETO et al., 2018), antihistamínica, expectorante, antiespasmódica, analgésica, anestésica, calmante, digestiva, e mucolítica.   

Mecanismo de Ação

Os óleos essenciais são conhecidos por três principais meios de ação, são eles o potencial antimicrobiano, antinflamatório e antioxidativo. 

O potencial antimicrobiano é baseado em sua característica lipofílica que permite a permeabilidade dos óleos na membrana celular de bactérias, culminando em vazamento de conteúdo citoplasmático, coagulação do citoplasma e desbalanço da bomba de prótons.

Estudos têm demonstrado efeito sobre bactérias patogênicas como Escherichia coli e Clostridium perfringens (LIMA et al., 2017). Mitsch et al. (2004) realizaram pesquisa com adição de diferentes óleos essenciais composto por timol, eugenol, carvacrol, cucurmina e piperina em rações de frangos alojados em granjas comerciais e verificaram efetiva redução no número de unidades formadoras de colônias de Clostridium perfringens quando os frangos foram alimentados com ração contendo óleos essenciais.

Segundo esses autores, os componentes presentes nos óleos essenciais estimulam a produção de enzimas que proporcionam melhor digestibilidade dos nutrientes, fatores considerados importantes para a estabilização da microbiota intestinal (LEITE et al., 2012).

Nesse contexto, Zhou et al. (2007) avaliaram o potencial antimicrobiano de óleos essenciais frente à Salmonella typhimurium e observaram que a associação dos princípios ativos (cinamaldeido + timol; cinamaldeído + carvacrol; timol + carvacrol) apresentou maior inibição contra S. typhimurium, mostrando efeito sinérgico entre os princípios ativos (LEITE et al., 2012). As bactérias gram-positivas são mais suscetíveis aos óleos essenciais do que as gram-negativas devido à membrana externa com cadeias polissacarídicas hidrofílicas destas últimas, que funciona como barreira dado o caráter hidrofóbico dos óleos essenciais (OLIVA et al., 2018; MANN et al., 2000; VERAS et al., 2012).
Entretanto, este comportamento possibilita ação exclusiva das células de defesa dos animais para as combater bactérias gram-negativa.

Os óleos essenciais promovem uma modulação da microbiota intestinal nos animais, criando condições que favorecem a proliferação de bactérias benéficas e reduzindo a ação das bactérias patogênicas como as citadas nos estudos acima, porém com mecanismos de ação distintos dos aditivos antimicrobianos melhoradores de desempenho utilizados atualmente. Os óleos possuem baixa dosagem e absorção mínima, resultando em menor risco de resistência bacteriana (RIZZO et al. 2010; SANTANA et al. 2011).

A ação antioxidativa é baseada no incremento da produção de ativos antioxidantes endógenos e na capacidade de neutralizar esses compostos através da doação de elétrons, evitando que o acúmulo de radicais livres cause danos celulares (KARACA, 2011).

Já a ação antinflamatória é baseada na participação sobre a expressão gênica de citocinas pró inflamatórias, reduzindo os danos causados pelos processos inflamatórios tais como dor, rubor, perda da função, redução dos índices produtivos, piora na qualidade intestinal, na qualidade uterina, entre outros (Abd El-Hack e Alagawany, 2015; Wang et al., 2021).

Conclusão

A inclusão de óleos essenciais na produção animal emerge como uma alternativa sustentável e eficaz para a substituição de antimicrobianos melhoradores de desempenho. Para aprofundar a discussão sobre como implementar essas inovações na produção animal, entre em contato com a equipe da MCassab Nutrição e Saúde Animal, comprometida com a evolução constante da indústria de proteína animal. 

Referência Bibliográfica

ABD EL-HACK, M. E. ; ALAGAWANY, M. Performance, egg quality, blood profile, immune function, and antioxidant enzyme activities in laying hens fed diets with thyme poder. Journal of Animal and Feed Sciences, 24, 2015.ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PROTEÍNA ANIMAL, Relatório Anual de 2023.FARMACOPEA UFFICIALE DELLA REPÚBLICA ITALIANA. X Edizione. Roma: Instituto Poligrafico e Zecco dello Stato,V.I, p.206-210, 1998.

KARACA, C. H. Evaluation of Natural Antimicrobial Phenolic Compounds Against Foodborne Pathogens. University of Kentucky. 2011.

LEITE, P., et al. Aditivos fitogênicos em rações de frangos. Enciclopédia Biosfera, 8, 9-26,2012.

LIMA, D. S.D., et al. Estudo da atividade antibacteriana dos monoterpenos timol e carvacrol contra cepas de Escherichia coli produtoras de ß-lactamases de amplo espectro. Revista Pan-Amazônica de Saúde, v.8, n.1, 2017.

MANN, C. M., COX, S. D. e MARKHAM, J. L. The outer membrane of Pseudomonas aeruginosa NCTC6749 contributes to its tolerance to the essential oil of Melaleuca alternifolia (tea tree oil). Letters in Applied Microbiology, 2000.

NOLETO, R. A., et al. Suplementação de óleo de copaíba ou sucupira na ração de frangos de corte. Revista Brasileira de Saúde e Produção Animal, 2018 

RIZZO, P.V.; et al. Extratos vegetais em dietas para frangos de corte. Revista Brasileira de Zootecnia. 2010. 

SANTANA, E.S., et al. Uso de produtos alternativos aos antimicrobianos na avicultura. Enciclopédia Biosfera. Goiânia. 2011.

SIMÕES, CM. & SPITZER, V. Óleos essenciais. In: 
SIMÕES, C. M. O., SCHENCKEL, E. P., GOSMANN, G., MELLO, J.C.P. Farmacognosia: Da planta ao medicamento. Porto Alegre/ Florianópolis: Editora UFRGS/ Editora UFSC, p. 387-415, 1999. 

VERAS, H. N. H., et al. Synergistic antibiotic activity of volatile compounds from the essential oil of Lippia sidoides and thymol. Fitoterapia. 83, 2012. 

WANG, R. et al. Protective Effects of Cinnamaldehyde on the Inflammatory Response, Oxidative Stress, and Apoptosis in Liver of Salmonella typhimuriumChallenged Mice. Molecules. 2021.

ZHOU, F., et al. The antibacterial effect of cinnamaldehyde, thymol, carvacrol and their combinations against the foodborne pathogen Salmonella typhimurium. Journal of Food Safety, 27, 124-133, 2007. 

Mais postagens

RUMENPAC - Monensina (sódica) 20%

Indicação de uso

Uso exclusivo de fabricantes de rações de bovinos de corte e leite.

A cada 1kg contém 200g de Monensina.

Modo de uso

Melhorador de Desempenho: Bovinos e Vacas

Bovinos: Fase de Crescimento, reposição e reprodutores – de 650 a 1800 mg de produto por animal por dia.

Bovinos: Fase de Confinamento – de 500 a 1500 mg de produto por animal por dia.

Vacas: Fase de Lactação – de 1750 a 2250 mg de produto por animal por dia.

Bovinos (geral): 

Preventivo: Coccidiose causada por Eimeria bovis e Eimeria zuernii – de 900 a 1800 mg de produto por animal por dia.

Período de Carência

Bovinos de corte: 5 dias antes do abate dos animais destinados aoconsumo humano.
Bovinos de leite: Não requer período de carência.

Contra-indicação

Este produto contém ionóforos. Não permitir que cavalos e outros equídeos tenham acesso a rações contendo monensina, a ingestão pode ser fatal. A monensina é incompatível com a tiamulina.

Validade

24 meses (2 anos) após a data de fabricação do produto.

SALIPAC 12% - Salinomicina

Indicação de uso

Indicado para a prevenção da coccidiose em frangos de corte, causada por Eimeria acervulina, Eimeria máxima e Eimeria tenela.

A cada 100g contém 12g de Salinomicina (na forma sódica).

Modo de uso

Espécie: Frangos de corte

Para fornecer uma dose de 55 mg/kg de peso vivo de SALIPAC 12%, adicione 458,33 g do produto por tonelada de ração. E para fornecer uma dose de 103,75 mg/kg de peso vivo de SALIPAC 12%, adicione 865,62 g do produto por tonelada de ração.

Período de Carência

Não requer período de retirada.

Validade

Do produto: 24 meses (2 anos) após a data de fabricação do produto.
Após aberta a embalagem primária, o produto deve ser utilizado em 60 dias.

Restrições de Uso

Não administrar a aves de postura e frangos de corte acima de 6 semanas de idade. Não permitir o acesso à ração contendo Salinomicina a equídeos, ruminantes, perus, hamsters e cães.

Contra-indicações

Esse produto contém ionóforo, a sua utilização simultânea com certas substâncias pode ser contraindicada. A Salinomicina é incompatível com a tiamulina e oleandomicina. A permetrina, antibióticos macrolídeos e Neomicina podem diminuir o metabolismo dos ionóforo, aumentando possíveis efeitos tóxicos

NICARPAC MC - Nicarbazina

Indicação de uso

NICARPAC® MC é um anticoccidiano indicado para para frangos de corte como auxiliar na prevenção contra coccidiose causada por E. acervulina, E. maxima e E. tenella.

A cada 100g contém 25g de Nicarbazina.

Modo de uso

Espécie: Frangos de corte

Usar de 500g do produto por tonelada de ração.
PPM(ativo): 125 ppm de Nicarbazina.

Período de Carência

12 dias antes do abate dos animais destinados ao consumo humano.

Validade

Do produto: 36 meses (3 anos) após a data de fabricação do produto.
Após mistura na ração: 12 dias após a mistura de Nicarpac na ração.

Restrições de Uso

Não tratar poedeiras produzindo ovos para consumo humano ou em reprodutoras.

QUALIPAC M - Monenzina (Sódica) 22%

Indicação de uso

QUALIPAC M é uma associação de duas drogas sinérgicas, indicado como auxiliar no controle da coccidiose em frangos de corte, causada por E. acervulina, E. maxima e E. tenella.

A cada 100g contém 22g de Monensina (na forma sódica).

Modo de uso

Espécie: Frangos de corte

Usar de 500 a 550g do produto por tonelada de ração.
PPM: 110 a 121 ppm de Monensina. Uso contínuo.

Período de Carência

5 dias antes do abate dos animais destinados ao consumo humano.

Validade

Do produto: 24 meses (2 anos) após a data de fabricação do produto.
Após abertura da embalagem: Utilizar em até 16 dias.
Após mistura na ração: Utilizar em até 16 dias.

Contra-indicações

Este produto contém ionóforo. A utilização simultâneaa com outras substâncias medicamentosas pode ser contraindicado. Produtos contendo monensina apresentam incompatibilidade com tiamulina e oleandomicina.

– Não administrar a aves de postura e frangos com mais de 6 semanas de idade.
– Não permitir que cavalos ou outros equídeos tenham acesso à rações contendo Monensina.

MONENPAC 400 - Monenzina (Sódica) 40%

Indicação de uso

MONENPAC MC 400 é um produto para uso exclusivo de fabricantes de rações de frangos de corte, frangas de reposição e perus em crescimento, indicado como auxiliar na prevenção da coccidiose aviária, causada por Eimeria tenella, E. necatrix, E. acervulina, E. maxima, E. brunetti e E.  ivati.

Modo de uso

Espécie: Aves de corte e frangas de reposição 

Usar de 250 a 300g do produto por tonelada de ração.
PPM: 100 a 120.

Espécie: Perus em crescimento

Usar de 150 a 250g do produto por tonelada de ração.
PPM: 60 a 100

Período de Carência

3 dias antes do abate dos animais destinados ao consumo humano.

Validade

Do produto: 24 meses (2 anos) após a data de fabricação do produto.

Contra-indicações

Este produto contém ionóforos. Não permitir que cavalos ou outros eqüinos tenham acesso a rações contendo Monensina. A ingestão pode ser fatal. A monensina é incompatível com a tiamulina e a troleandomicina.

QUALIPAC S - Salinomicina (Sódica) 13,2%

Indicação de uso

QUALIPAC S é uma associação de duas drogas sinérgicas, indicado como auxiliar no controle da coccidiose em frangos de corte, causada por Eimeria tenella, E. acervulina, E. máxima.

A cada 100g contém 13,20g de Salinomicina (na forma sódica).

Modo de uso

Espécie: Frangos de Corte

Usar de 500 a 550g do produto por tonelada de ração.
PPM: 40 a 44 ppm de ácido 3-nitro 66 a 72,6 ppm de Salinomicina

Período de Carência

5 dias antes do abate dos animais destinados ao consumo humano.

Validade

Do produto: 24 meses (2 anos) após a data de fabricação do produto.
Após abertura da embalagem: Utilizar em até 16 dias.
Após mistura na ração: Utilizar em até 16 dias.

Restrição de Uso

Não administrar a aves de postura e frangos acima de 6 semanas de idade. Não permitir o acesso à ração contendo Salinomicina a equídeos, ruminantes, perus, hamsters e cães.

BAZAPC 15% - Bacitracina de Zinco

Indicação de uso

Indicado como melhorador de desempenho e terapêutico para o tratamento da Clostridiose, causado por Clostridium perfringens em Suínos e Aves.

A cada 100g contém 15g de Bacitracina de Zinco.

Modo de uso

Melhorador de Desempenho: Suínos, Frangos de Corte, Frangas de Reposição e Poedeiras e Pintainhas.

Uso: Contínuo.
Dosagem (g/t de ração): 366,66 a 1.000.

Terapêutico: 

Suínos: uso de 7 a 21 dias consecutivos. Dosagem (mg /kg/ PV): 4,06 a 20,31.
Frangos de Corte: uso de 7 a 21 dias consecutivos. Dosagem (mg /kg/ PV): 13,80 a 60,71.
Frangas de Reposição e Poedeiras: uso durante 7 dias consecutivos. Dosagem (mg /kg/ PV): 10,04 a 30,18.

Período de Carência

Não há.

Validade

24 meses (2 anos) após a data de fabricação do produto.

HALQUIPAC - Halquinol 60%

Indicação de uso

É indicado para Suínos como Melhorador de desempenho ou Terapêutico (contra Escherichia coli) e para Poedeiras (Fase de Cria) como Melhorador de desempenho.

Modo de uso

Espécie: Galinhas Poedeiras e Suínos

SUÍNOS
– Melhorador de desempenho: 60 PPM (100 g de produto/ tonelada de ração) à 120 PPM (200 g de produto/ tonelada de ração), durante 120 dias consecutivos.
– Terapêutico (contra Escherichia coli): 8,00 mg do ativo/ kg peso vivo (equivalente a 13,33 mg do produto/ kg de peso vivo) à 12,00 mg do ativo/ kg peso vivo (equivalente a 20,00 mg do produto/ kg de peso vivo), de 7 até 21 dias consecutivos.
POEDEIRAS (Fase de Cria):
Melhorador de desempenho: 30 PPM (50 gramas de produto/ tonelada de ração) à 60 PPM (100 gramas de produto/ tonelada de ração), durante 63 dias consecutivos.

Período de Carência

Atenção: obedecer aos seguintes períodos de carência
Suínos:
Melhorador de desempenho: o produto não requer período de carência para o abate dos suínos tratados.
Terapêutico: o abate dos animais tratados somente deve ser realizado 2 (dois) dias após a última administração.
Ovos: este produto não deve ser administrado a galinhas produtoras de ovos para o consumo humano.

Validade

Do produto: 24 meses (2 anos) após a data de fabricação do produto
Do produto após misturado à ração: Suínos: Utilizar o produto em até 80 dias.
Poedeiras (Fase de Cria): Utilizar o produto em até 80 dias.

BMPAC 110 - Bacitracina Metileno Dissalicilato

Indicação de uso

Indicado para Suínos e Aves (Frangos de Corte e Poedeiras), como melhorador de desempenho.

Modo de uso

Espécie: Frangos de corte, Galinhas Poedeiras e Suínos

Usar de 500 a 1000 g do produto por tonelada de ração. 

Estabilidade do Produto

Após abertura da embalagem, recomenda-se que o produto BMPAC 110 seja utilizado em até 60 dias.
Suínos: Após misturado à ração, utilizar o produto em até 20 dias.
Frangos de corte: Após misturado à ração, utilizar o produto em até 15 dias.
Poedeiras: Após misturado à ração, utilizar o produto em até 20 dias.

Validade

Do produto: 24 meses (2 anos) após a data de fabricação do produto.

TILOSIN ST - Tilosina (Fosfato) 10%

Indicação de uso

TILOSIN ST é indicado para suínos no controle das pneumonias, causadas por Pasteurella multocida e/ou Actinomyces pyogenes, no tratamento auxiliar para reduzir a incidência e a severidade da rinite atrófica causada por Bordetella bronchiseptica, na prevenção da enterite bacteriana (salmonelose) causada por Salmonella spp, ou da enterite necrótica causada por Salmonella choleraesuis, no controle da linfadenite causada por Streptococcus grupo E.

Modo de uso

Espécie: Suínos

Usar 1kg do produto por tonelada de ração que equivale a 100g de Tilosina, 100g de Sulfamidina e 20g de Trimetoprima por tonelada de ração. O tratamento deverá ser acrescido de, no mínimo, 48 horas após o desaparecimento dos sintomas.

Período de Carência

15 dias antes do abate dos animais destinados ao consumo humano.

Validade

Do produto: 24 meses (2 anos) após a data de fabricação do produto.

TIAMUPAC 400 - Tiamulina (Fumarato) 40%

Indicação de uso

Aves: TIAMUPAC 400 é indicado para o tratamento de problemas causados por Haemophilus spp, Pasteurella multocida, Pasteurella spp.

Suínos: TIAMUPAC 400 é indicado para o tratamento de problemas causados por Pasteurella spp.

Modo de uso

Espécie: Frangos de Corte e Suínos

Usar 10mg do princípio ativo por kg de peso vivo, que equivale a 500g do produto por tonelada de ração.

Período de tratamento: 10 dias consecutivos. O tratamento deve ser mantido por um período mínimo de 48 horas após a resolução do quadro clínico. 

Período de Carência

Aves: 0 (zero) dias.
Suínos: 4 dias antes do abate dos animais destinados ao consumo humano.

Validade

Do produto: 24 meses (2 anos) após a data de fabricação do produto.

Contra-indicações

Não fornecer TIAMUPAC 400 a animais que estejam se alimentando de ração contendo substâncias ionóforas como Monensina, Narasina e Salinomicina.

AUROPAC ST - Clortetraciclina (HCI) 10%

Indicação de uso

Para frangos de corte no tratamento das infecções causadas por: Mycoplasma gallysepticum, Mycoplasma synoviae. Avibacterium Paragallinarum, Pasteurella mutocida, Pasteurella aeruginosa, Escherichia coli, Salmonella enteritidis, Salmonella Heidelberg, Salmonella gallinarum, Salmonella pullorum, Salmonella typhimurium. Para suínos no tratamento das infecções causadas por: Pasteurella mutocida, Clostridium perfringens, Salmonella typhimurium, Mycoplasma hyopneumoniae, Salmonela choleraesuis, Haemophilus parasuis, Staphylococcus hyicus, Streptococcus suis, Trueperella pyogenes.

Modo de uso

Espécie: Aves e Suínos

Usar de 2 kg a 4 kg do produto por tonelada de ração de 5 a 7 dias consecutivos 

Período de Carência

13 dias antes do abate dos animais destinados ao consumo humano. 

Validade

Do produto: 24 meses (2 anos) após a data de fabricação do produto.

Contra-indicações

O produto é contraindicado em casos de insuficiência renal grave ou de hipersensibilidade aos componentes da fórmula. Não deve ser aplicado em aves produtoras de ovos para o consumo humano.

AUROPAC MC - Clortetraciclina (HCI) 15%

Indicação de uso

Aves e Suínos: controle das infecções causadas por microrganismos sensíveis à clortetraciclina, infecções respiratórias (aves),  gastrointestinais (aves), infecções entero-hepáticas (suínos) e pneumo-entéricas.

Modo de uso

Espécie: Aves e Suínos

Usar 15 mg/kg de peso vivo, que equivale a 1,5kg do produto por tonelada de ração por 5 dias consecutivos 

Período de Carência

10 dias antes do abate dos animais destinados ao consumo humano. 

Validade

Do produto: 24 meses (2 anos) após a data de fabricação do produto.

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